segunda-feira, 2 de julho de 2012

Vídeo - Educação Digital versão 2.0

Olá Professores!!!


Segue abaixo o link de um vídeo para reflexão da educação na era da Web 2.0


http://www.youtube.com/watch?v=bpw_G_7fJXQ&feature=related
Olá!!!!!

Srs. Professores

Abaixo segue link de um artigo no qual trás algumas experiencias vivenciadas com a
Web 2.0 em sala de aula.



A Web 2.0 na aula de língua materna: relato de uma experiência

Adelina Moura
Escola Secundária Carlos Amarante Braga
adelina8@gmail.com

Resumo

Nesta comunicação pretende-se relatar uma experiência pedagógica de escrita colaborativa on-line através da tecnologia Wiki do Google Docs & Spreadsheets, realizada na disciplina de Português, com alunos de uma turma do 10º ano do Ensino Profissional, da Escola Secundária Carlos Amarante, em Braga. Equacionados os diversos cenários de exploração do Wiki como recurso e como estratégia pedagógica, aos alunos foi dado um título a partir do qual deveriam construir um texto dramático. A descrição, avaliação e resultados da experiência são aqui apresentados.

1. Introdução

A utilização educativa das tecnologias de informação e comunicação (TIC) está a tornase uma questão cada vez mais recorrente no processo de ensino e aprendizagem nas nossas escolas. Desde meados dos anos 80 que vimos a assistir em Portugal a programas de investimento, na criação de conteúdos educativos, no apetrechamento das escolas e na formação de professores. São disto exemplo duas iniciativas concretizadas pela equipa de missão CRIE (1  http://www.crie.min-edu.pt/index.php?section=1) (Computadores, Redes e Internet nas Escolas), sob a alçada do Ministério da Educação, no ano 2005/2006: 1ª Concurso de Produção de Conteúdos Educativos e Escolas, Professores e Computadores Portáteis. Esta última pretendeu apetrechar algumas escolas públicas com computadores portáteis, um projector multimédia e um ponto de acesso Wireless. No que diz respeito à formação de professores destaca-se a criação do Quadro de Referência para a Formação Contínua de Professores  2007 no domínio das TIC, para dar resposta às necessidades de formação das próprias escolas.

No seguimento de diversas campanhas para aumentar a utilização dos computadores em contexto educativo em todo o mundo, verifica-se que na prática os computadores e a Internet são “sobre-vendidos” mas “sub-utilizados” pelas escolas e pela maioria dos professores, na opinião de Larry Cuban (2001). Em Portugal (2. Web 2.0: a Internet da nova geração) o panorama assemelha-se mas, ainda não chegámos à média europeia em termos de número de computadores por aluno. 

No sentido de contribuir para alterar esta situação, para elevar os níveis de literacia funcional e no seguimento do programa Escolas, Professores e Computadores Portáteis decidimos implementar, no ano lectivo 2006/2007, uma experiência pedagógica envolvendo alunos de uma turma do 10º ano do Ensino Profissional, da Escola Secundária Carlos Amarante em Braga. Esta experiência decorreu durante 6 blocos de 90 minutos cada e incidiu sobre a criação e exploração de um ambiente de escrita colaborativa on-line e desenvolvimento e acompanhamento das diferentes fases do processo de escrita. Levar os alunos a reflectir sobre os diferentes factores que garantem a textualidade de um texto, numa actividade de criação de um texto teatral colaborativo através dum Wiki, ferramenta informática de edição colaborativa, foi o propósito da experiência que descrevemos.

2. Web 2.0: a Internet da nova geração  

Poucas gerações ao longo da história da humanidade têm a oportunidade de testemunhar as mudanças tecnológicas, com a envergadura das que temos enfrentado durante as duas últimas décadas. São tecnologias que modificam os hábitos sociais e culturais das pessoas.

Assim, tanto os telemóveis, como a Internet ajudaram a marcar a diferença entre o presente e o passado. Neste sentido, para Orihuela (2006) “el creciente ritmo de adopción social de las tecnologías de la información está contribuyendo a un proceso imparable de digitalización y virtualización de muchas de las experiencias vitales cotidianas de la gente”. A revolução que se está produzindo actualmente na Web leva-nos ao conceito Web 2.0 que começou com a sessão de Brainstorming realizada entre O’Reilly e MediaLive International.

Surgido em 2004, para designar os padrões de êxito  seguidos pelas empresas ou iniciativas que foram capazes de sobreviver à explosão da bolha da Internet, dentro das quais se destacam nomes como Google, eBay, Amazon, Wikipédia ou Second Life, ainda hoje a sua definição é alvo de controversa. Segundo Campos (2006), a “Web 2.0 é um prolongamento (2 O Relatório Anual i2010 da EU revela que nas escolas portuguesas o número de computadores com acesso à Internet por aluno é baixo (5,4 em cada 100 alunos), no entanto, 69,5% dos professores portugueses dizem ter usado o computador em contexto educativo nos últimos doze meses, aproximando-se da média europeia (74,3%). Os países do norte da Europa lideram na utilização das TIC. http://www.ore.org.pt/observatorio/noticias.aspx?lang=pt&contentid=D102A23C005E4F83BBCA9363283ED80D ) natural dos conceitos que o Código Aberto ajudou a  popularizar”, para Alexander (2006), “The term is audacious: Web 2.0. It assumes a certain interpretation of Web history, including enough progress in certain directions to trigger a succession”.
Mas a Web 2.0 pode entender-se como um novo passo dentro da Revolução Tecnológica da Informação e das Comunicações, onde novos modelos económicos emergem, naquilo a que Chris Anderson chamou “The Long Tail” (Cauda Longa)3
. Há quem lhe chame a revolução da Internet ou a Internet da nova geração,  networking ou  software social. Todavia, a transformação social mais relevante da nova geração de Internet é a participação dos utilizadores como criadores e membros activos da comunidade. A blogosfera, as comunidades sociais ou a estrutura das empresas Web 2.0 são alguns fenómenos importantes nesta matéria. A tecnologia Wiki, ou páginas comunitárias na Internet com capacidade para serem alteradas pelos utilizadores, gerou fenómenos como a Wikipédia.

Os Wikis estão a tornar-se uma maneira fácil de trocar ideias entre um grupo de utilizadores
envolvidos num projecto. Sem nos darmos conta a Internet converteu-se numa grande
conversação onde todos querem participar.


2.1 A tecnologia Wiki


Cunningham criou em 1995 o conceito de Wiki. A origem deste termo remete para a sua utilização em diferentes contextos havaianos e significa “rápido, veloz, ágil”. Através de um Wiki, também chamado Wiki Wiki ou Wiki Wiki Web, um documento alojado na Web pode ser modificado de forma colectiva quantas vezes for necessário através da simples edição por parte do visitante. Qualquer texto pode ser modificado por algum utilizador que aceda ao documento que se encontra no Wiki.

O Wiki é um instrumento informático de natureza social e o seu valor fundamental reside no seu carácter interactivo, participativo e colaborativo. De facto, o que lhe dá valor, mais do que a ferramenta em si é o seu carácter de veículo para a construção colaborativa das ideias, da informação e do conhecimento. Para Aretio (2006) um Wiki é “como una mezcla o combinación coherente de las ideas de todos sobre un mismo y determinado tema”.

A diferença entre um Wiki e um blogue está no facto de que no segundo, embora alguns possam expressar a opinião sobre os pontos de vista expostos, os conteúdos inicialmente expostos permanecem intocáveis, enquanto que no Wiki podemos desenvolver uma ideia, definir um conceito, descrever um fenómeno, narrar uma história, com a ideia de que outra  (3  http://www.longtail.com/)  pessoa poderá actualizar ou adicionar conteúdo, apagar ou modificar, acrescentar outra página ligada a esta e voltar a armazenar. Assim de forma instantânea a primeira ideia ou conceito ou descrição, ficou reformulada e completada de outra forma. Novamente alguém pode modificar o texto e assim sucessivamente, armazenando todas as versões anteriores até ao ponto de se poder recuperar o primeiro original. Tanto o Wiki como o blogue são exemplos de ferramentas da Web 2.0. Um novo paradigma da Web baseado em tecnologias de edição online.

3. A escrita como processo: uma modalidade a treinar


A escrita, tal como a expressão oral, é uma modalidade de comunicação que tem de ser estudada e ensinada, na estrutura e função. A necessidade do ensino da escrita é reconhecida por numerosos autores, entre outros Vygostsky (1986); Delgado-Martins (1991, 1992); Fonseca (1992); Pereira (1993); Cabral (1994); Santos, (1994); Costa (1996); Grabe e Kaplan (1996); Pinto (1998); Carvalho (1999, 2003). Abunda literatura sobre o assunto, mas algumas das noções mais relevantes das teorias sobre textualidade, são as desenhadas por Beaugrande & Dressler (1990) e Charolles (1978).

Visto que a noção de texto tem sofrido ao longo dos tempos diferente acepções, é preciso ter em linha de conta um conjunto de aspectos relevantes, no sentido de explicitar problemáticas relacionadas com o texto e a construção de sentidos. Neste contexto, afiguramse os conceitos de coesão e coerência, directamente relacionados com o estabelecimento de sentidos do texto que devem ser ensinados na sala de aula. Visto que o uso de mecanismos coesivos facilita a interpretação do texto e a construção da coerência pelos leitores, a sua inadequação pode comprometer a compreensão do escrito.

Se a maior parte dos falantes constrói razoavelmente a textualidade na língua oral o mesmo não acontece quando se trata de textos escritos. Os saberes em jogo na escrita são, de facto, múltiplos e de vários domínios, o que faz com que esta competência verbal, por vezes, se reduza ao registo do sumário no caderno, (Pereira, 2000: 73). Assim, o estudo de fenómenos ligados à estruturação textual como a coesão e a coerência ganham relevo para quem se interessar pelo trabalho de produção escrita na sala de aula.

4. Metodologia

 Intervieram no estudo alunos do 10º ano do Ensino Profissional. A amostra foi de conveniência uma vez que se tratava de uma das nossas turmas no ano lectivo 2006/2007. A experiência insere-se no âmbito das aulas semanais  de dois blocos de 90 minutos cada atribuídas à leccionação e desenvolvimento curricular da disciplina de Português e desenvolveu-se por um período de 3 semanas.

A actividade foi apresentada aos alunos depois de ter sido leccionado o módulo 3 onde se trabalhou a entrevista, a crónica e o resumo. Os objectivos deste projecto, para além de se pretender levar os alunos a trabalhar colaborativamente na produção textual, pretendia-se também, a prática, desenvolvimento e acompanhamento das fases da escrita como processo: planificação, textualização e revisão.

Numa primeira fase, foi pedido aos alunos que a partir do título “O homem que mordeu o cão”, que já tinha sido trabalhado em formato crónica, escrevessem um texto dramático. Depois de alguma discussão sobre o tipo de texto a desenvolver decidiu-se pela produção de um julgamento (figura 1).









Figura 1. Wiki: edição do texto colaborativo

Para este projecto foi escolhida como ferramenta o Google Docs & Spreadsheets. Este Wiki permite a edição de um texto colaborativo que  pode permanecer privado ou público, apenas acessível a um grupo restrito ou alargado a  outros colaboradores convidados. O interesse pedagógico desta ferramenta é ainda mais  acentuado pelo facto de permitir acompanhar todas as revisões feitas ao texto desde  o seu nascimento até à obtenção do produto final. A revisão do texto é uma etapa fundamental no processo de escrita na medida (                                           4http://docs.google.com)  em que ajuda aos escreventes a eliminar os vícios de linguagem e a dar clareza às ideias apresentadas. Foi muito curioso quando os alunos puderam dar-se conta da evolução do texto ao longo dos rascunhos pois, todas as alterações se mantêm on-line por ordem cronológica.

Os alunos, já há algum tempo que vinham utilizando esta ferramenta informática como e-Caderno. Nele, cada aluno realizava as suas tarefas em cada aula, os apontamentos, os textos, as respostas podendo sempre acrescentar, melhorar,  o que escreveu na aula anterior. Dado existir esta familiaridade com a ferramenta não foi difícil para os alunos compreender o desafio que lhes era colocado.

Numa segunda fase e depois da planificação da actividade em conjunto, foram distribuídos os papéis a desempenhar na representação e cada um foi criando, acrescentando, corrigindo o seu texto, até à fase de revisão geral que foi elaborada em conjunto por todos os alunos e pela professora directamente no Wiki e mais tarde em papel. Depois de realizadas todas as correcções, o texto foi tornado público no blogue da turma  (figura 2).

Figura 2. Blogue dos alunos





Numa terceira fase, cada um dos alunos preparou a sua fala para a representação teatral
que se seguiu. Os alunos foram encorajados a preparar a representação da peça no final do ano
para os pais e encarregados de educação e comunidade educativa, no entanto, alguns alunos
mais tímidos rejeitaram a proposta, circunscrevendo-se a sua representação à sala de aula.
No final do estudo os alunos preencheram um questionário, intitulado “Escrita
colaborativa através de um Wiki”, especificamente concebido para o efeito que pretendia
avaliar a experiência vivenciada. Assim, o questionário incidiu sobre cinco dimensões:
                                               
( 5http://escritaemdias.blogspot.com/ )

 i) usabilidade da ferramenta, 
ii) potencialidades do Wiki para o trabalho colaborativo,
iii) percepção dos alunos sobre a aprendizagem da escrita, 
iv) percepção dos alunos sobre a escrita colaborativa, 
v) grau de satisfação dos alunos sobre a escrita com o computador.


5. Resultados

5.1 Caracterização da amostra

Esta experiência foi realizada por 16 alunos do 10º ano do Ensino Profissional, todos do sexo masculino, sendo que metade dos alunos já tinha uma ou mais repetências. A idade média dos sujeitos era de 16,4 anos, variando as idades entre um mínimo de 15 e um máximo de 19, com 75% dos inquiridos de proveniência geográfica urbana e os restantes rural.

5.2 Usabilidade da ferramenta

Relativamente à usabilidade da ferramenta (tabela 1), a maioria dos alunos (87%) considerou ser fácil de usar, com um funcionamento intuitivo (70%) e uma interface amigável (94%) o que de algum modo vem confirmar a familiaridade com a ferramenta.


No que diz respeito às potencialidades do Wiki no trabalho colaborativo (tabela 2), a grande maioria dos alunos (81%) referiu que as aulas de escrita criativa são mais interessantes quando se usa um Wiki, que esta ferramenta é boa para o trabalho colaborativo (94%), que neste Wiki o trabalho fica disponível para todos ao mesmo tempo (87%) e que este Wiki permite elaborar um texto de forma síncrona (69%) e acompanhar o pensamento dos outros (62%). Questionados sobre se não fosse a tecnologia Wiki não se poderia ter realizado esta peço de teatro as opiniões dividiram-se e 44% dos inquiridos concordaram, 31% discordaram e 25% manifestaram indecisão na opinião, o que mostra que a tecnologia é apenas um meio e
não um fim em si, havendo possibilidade de encontrar outras estratégias para concretização dos objectivos. A maioria dos alunos (63%) concordou ter sido um desafio realizar esta actividade. Tabela 2 – Potencialidades do Wiki no trabalho colaborativo (N=16) Itens  


Relativamente às percepções dos alunos sobre o trabalho colaborativo, a maioria dos alunos (94%) considerou que o trabalho colaborativo produz bons resultados, é estimulante (69%), se aprende mais quando se trabalha em conjunto (87%) e surgem sempre alternativas (94%). Grande parte dos alunos (69%) nunca tinha participado na criação de um texto colaborativo. Estes resultados revelam a grande receptividade e adesão dos alunos a actividades colaborativas.


Quanto à percepção dos alunos sobre o processo de escrita (tabela 4) a maioria dos respondentes referiu que com esta actividade se participa em todas as fases da escrita (69%), que escrever em conjunto é motivador (74%), que as actividades de escrita colaborativa ajudam a aprender (69%), que quanto mais se escreve melhor se escreve (81%). Mais de metade dos respondentes (62%) considerou que na escola não se ensina a escrever.

Questionados sobre se é preciso uma longa aprendizagem para dominar a linguagem escrita, se a escrita deve ser praticada na escola com regularidade e se gostariam de participar em mais trabalhas de escrita colaborativas, metade dos inquiridos concordaram, o que nos leva a deduzir a existência de alguma dúvida sobre algumas concepções de escrita e da sua importância na aprendizagem.


No que concerne o grau de satisfação dos sujeitos sobre a escrita com o computador (tabela 5), todos os alunos disseram gostar mais de escrever quando usam o computador, o que vem confirmar a opção negativa quando se lhes perguntou se gostavam mais de escrever numa folha de papel (75%). A maioria dos alunos mencionou gostar de trabalhar com ferramentas on-line (94%), referiu que quando usa o computador escreve textos maiores (62%) e que apreciou participar na criação de um texto comum (69%). Estes resultados confirmam a adesão dos alunos à escrita colaborativa através das tecnologias.



Quando se questionaram os sujeitos sobre se gostavam de escrever ou não, apenas dois alunos disseram não gostar e quanto à pergunta se a leitura é importante para desenvolver a escrita a maioria (75%) concordou. Quisemos ainda saber qual das fases do processo de escrita era a mais importante para cada um. Assim, 38% dos alunos referiram ser a fase de planificação e a de textualização e apenas 24% referiram a fase de revisão ou correcção do texto, talvez por ser aquela que tem sido menos trabalhada na sala de aula. Relativamente à fase em que sentem mais dificuldade, 46% apontou a fase de planificação e 27% a fase de textualização ou escrita do texto, o que confirma o atrás referido.

Quando se perguntou sobre o que mais tinham gostado de fazer nesta actividade (gráfico
1), 47% dos alunos disseram ter sido a escrita colaborativo do texto teatral, 25% a
representação da peça, 19% ter usado o computador (Wiki) e 13% a fase de revisão do texto.


Conclusão


Embora salvaguardando as limitações inerentes a um  estudo exploratório como o que aqui apresentamos, julgamos que os resultados obtidos nos permitem concluir, em primeiro lugar, da grande receptividade e adesão dos alunos  à actividade desenvolvida; em segundo lugar, das percepções positivas dos inquiridos relativamente a três categorias: trabalho colaborativo, componentes do processo de escrita e uso de ferramentas de edição de texto online. O trabalho colaborativo desenvolvido pelos alunos não foi apenas o somatório das contribuições pessoais, foi, acima de tudo, uma verdadeira interacção entre todos os actores
envolvidos em todas as fases do processo de escrita. Este estudo também permitiu aferir que a tecnologia Wiki é uma ferramenta com potencialidades para desenvolver actividades de escrita na sala de aula, visto que a escrita é uma modalidade que deve ser estudada e ensinada na escola na sua dimensão processual, na
medida em que a perspectiva sobre o ensino-aprendizagem da escrita se deslocou do produto para o que acontece no processo, como afirma Barbeiro (2000).

Estes resultados levam-nos a equacionar a realização de futuros estudos,  para uma verdadeira integração das TIC nos processos de ensino/aprendizagem da leitura hipertextual e da escrita, rompendo barreiras e concebendo novos ambientes de aprendizagem.

Referências

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quarta-feira, 20 de junho de 2012